sábado, 16 de abril de 2016

O que parece & Como é


Como tô vendo que nem todos os sites mostram que o entendimento do STF foi de que o governo pode se defender quando o impeachment chegar ao Senado, vou colocar aqui alguns links:

No Terra (http://noticias.terra.com.br/brasil/governo-perde-no-stf-e-impeachment-sera-votado-domingo-na-camara,a78cb8c1257f4d00cd7ba503f9248eb1tbqvu7fl.html)
tá assim:

"Por essa ótica, defendeu Fachin, o processo começará quando seguir para deliberação no Senado, momento em que a defesa do contraditório será 'amplamente feita'. "

E no G1 (http://g1.globo.com/politica/processo-de-impeachment-de-dilma/noticia/2016/04/stf-rejeita-pedido-da-agu-e-mantem-votacao-do-impeachment-no-domingo.html)
tá assim:

"Relator da ação, o ministro Edson Fachin negou, em seu voto, o pedido do governo. O magistrado argumentou que, na decisão que redefiniu o rito do impeachment, em dezembro, o STF considerou que a Câmara somente autoriza a abertura processo – e, portanto, não haveria necessidade de defesa em todas as fases da tramitação.
'As diligências não se destinam a provar a procedência ou improcedência da acusação, mas apenas esclarecer a denúncia [...] Não se está a promover acusação, mas mera discussão sobre possível juízo de autorização para instauração de processo de impeachment', afirmou.
'Essa fase na Câmara era pré-processual, analogia mais próxima é à de um inquérito, do que um processo já judicializado. Se é equiparado ao inquérito, é uma fase em que o contraditório é mitigado', explicou depois Luís Roberto Barroso." (grifos nossos)

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Quanto a votos vator ou contra impeachment...



Notícia do assédio: http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2016/04/ativista-de-17-anos-diz-ter-sofrido-assedio-ao-procurar-deputado.html 
O número do celular é do deputado João Carlos Bacelar (PR), embora ele tente negar dizendo que não foi ele, um assessor.

(OBS: várias amigas feministas repudiaram o assédio, não vi esquerdistas "comemorando" o assédio como afirmam alguns boatos.) 

A abertura do impeachment foi aprovada dia 11, com 38 votos a favor e 27 contrários: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/04/1759864-por-38-a-27-votos-comissao-aprova-relatorio-pro-impeachment.shtml.

Foi compartilhado pelas redes que desses 38, 35 foram indiciados por corrupção, mas a Apyus mostrou que não foi bem assim: http://www.apyus.com/como-nasceu-o-boato-de-que-35-dos-38-votos-pro-impeachment-eram-de-indiciados-por-corrupcao/

Os números corretos seriam de que dos 38, 20 foram indiciados por corrupção, e do lado que votou contra, dos 27, 16 foram indiciados por corrupção.

Para mim essa correção no mexeu no impacto, mas não mudou o conteúdo da mensagem que queria dizer que a maioria dos corruptos votou a favor do impeachment e assim se questiona se corruptos podem apontar corrupção.

Mas a Apyus prefere questionar de outro modo: "Eu prefiro ler assim: 52% dos que votaram a favor do impeachment possuem problemas com a Justiça. Dos que votaram contra, a parcela é de 59%." (enquanto que eu prefiro ler que 55% dos corruptos votaram a favor)

sábado, 2 de abril de 2016

De tanto atentar contra Lula surge paradoxo

A condução coercitiva (Lula escoltado por policiais para prestar depoimento) e pedido do MP-SP para prisão preventiva dele foram coisas midiáticas e desnecessárias, afinal como observou Bandeira de Mello, a condução coercitiva antes de chamar para depoimento é anormal, e a juíza Maria Patrícia não achou embasamento suficiente para a prisão.

Então podemos ver que houve muita coisa que foi feita mais midiaticamente para sujar a imagem de Lula. Refletindo sobre isso achamos um paradoxo: